sábado, 28 de maio de 2011

Resumão: 1ºmês de vida

Gostaria de agradecer todas as palavras de apoio em meus últimos posts (em que não pude esconder o desespero) dos primeiros dias com a Bella.

Estamos prestes à completar o primeiro mês!

Na última semana a Isabella iniciou uma rotina um pouco mais organizada. Mas isso se deu também por um outro motivo...

Ela não está se alimentando somente no seio: também está no L.A. Eu não tenho leite suficiente, constatei isso pois em um dia só consegui ordenhar 10 ml de leite, num regime de conta gotas. Além disso minha Isabella ficava muito irritada, dormia 1 hora e pedia o seio direto, estava praticamente o dia todo em meu seio, mesmo quando não havia leite. Numa noite ela chorou muito, e estava com fraldinha seca, tinha tomado remedinho pra cólica, já havia mamado no seio até secar... então compramos o NAN pró 1. Quando fiz a mamadeira (com 50 ml apenas, pois era a primeira vez) ela mamou com tanto gosto! Fiquei feliz por descobrir a necessidade da minha filha, mas muito triste por constatar que eu já não poderia lhe dar o alimento que ela precisava. Desde então ela suga meu seio (parece que é pra matar a sede) seca os dois lados e passa pra mamadeira, e na mamadeira ela mama menos que o indicado pra idade dela, pois já iniciou a refeição no seio.
Eu adorei a experiência de amamentar, é um momento muito gostoso com minha filha. Mas tento não encanar com a questão do L.A, pois com ele ela dorme bem melhor, se sacia e dorme bem, inclusive dorme sozinha no bercinho (fez isso duas noites seguidas)!
O que também notei com o L.A é que ela faz cocô menos vezes ao dia. Não sei se isso é ruim, mas ao menos 4 vezes ela está fazendo, e antes fazia 6.
Fui muito criticada por oferecer o L.A., inclusive pela família. Acham que eu desistí de amamentar... mas como desistiria que algo tão prazerozo e que não me dá trabalho algum... fora o quanto eu economizaria com a amamentação...

Segunda-feira (30.05) temos consulta com o pediatra, e vou pedir um remédio para induzir ou aumentar a demanda, e quem sabe voltar ao seio (se isso for possivel).

Estou me entendo bem melhor com a Bella, nosso laço está se fortalecendo a cada dia. Minha filha é a razão de cada sorriso no meu dia. Ela emite sons gostosos, gritinhos fofos, faz caretinhas lindas!
Ainda tenho dias ruins, em que fico meio pra baixo, mas que nada têm a ver com ela. Mas com o passar do dia e o aumento de nossa afinidade venho me sentindo muito melhor.

Segue fotos da minha gostosura:

23 dias


25 dias- Ela gosta de tirar a roupa... não gosta é de colocar!

sábado, 21 de maio de 2011

Dúvidas mil!


Meninas,


A Isabella segue seus dias bem, já noto algumas mudanças, tanto físicas quanto de comportamento. Ela fixa melhor o olhar em objetos próximos e coisas assim.


No geral, nossa rotina segue assim:


Acordamos às 08:00 para mamar, até arrotar e adormecer vai até ás 09:00, depois tiramos mais uma sonequinha até ás 11:00. Ao 12:00 Isabella toma banho, mama e dorme até ás 14:00. Acorda, mama e mais soneca até ás 15:30, depois acorda mama e dorme até 18:00, acorda, mama e quer colo até a noite acabar, a madrugada, enfim... De madrugada dorme 2:30 seguidas (se tivermos sorte) e pede pra mamar. Como percebemos que ela dorme mais horas seguidas estando em nossa cama, então ela dorme no meio de nós. Tentei deixá-la no berço uma noite, mas foi um desastre, simplesmente não dormi, apenas 30 minutos- meia horinha.


Depois de cada mamada eu troco a fraldinha, mas sempre após a troca de fralda ela precisa do seio novamente para pegar no sono.


Alguns "detalhes" a mais sobre esta rotina:


Isabella quer mamar e adormecer “chupetando”, se ela adormece e coloco pra arrotar ela pede o seio novamente, fica 5 minutos e adormece no seio novamente, coloco pra arrotar ela pede seio fica 5 minutos e adormece mais uma vez. Se ela adormece e coloco ela no carrinho (o berço serve só de enfeite) ela fica 30 minutinhos/1 hora no máximo e já chora querendo o seio. Pensei que pudesse ser manha isso, mas com 15 dias já é possível sentir manha? Além desta primeira dedução também penso que ela não está mamando o suficiente e por isso acorda tanto... pensei até em dar LA, mas também quero aguardar até completar o primeiro mês...


Quanto ao fato dela querer colo (ela adora dormir de bruços no peito da mamãe ou do papai) eu me preocupo pois daqui 3 meses ela estará num berçário, e vai ter que se acostumar a ficar no bercinho, adormecer sozinha... Até tenho o sling pra permanecer com ela junto de mim praticamente o dia todo, mas e depois???

Por vezes deixo ela chorando uns minutinhos porque não quero criar vícios ou deixá-la manhosa, mal acostumada. Me sinto tão mal por isso, não sei se estou agindo como deveria.


Claro que não são todos os dias assim, há dias em que ela dorme bem, acorda e mama melhor, e quando mama mais acaba ficando mais tranqüila.


Como estou sem disponibilidade para fuçar os blogs de vcs gostaria que deixassem comentários com suas experiências quanto nossa rotina, e acho que a experiência de cada uma pode me ajudar a entender e direcionar minhas atitudes para o bem dela.


E quanto à minha recuperação da cesárea está tudo bem, já faço todas as atividades em casa sem problemas. Minha barriga está parecendo uma gelatina gigante, pundurada, flácida... e eu pensava que o pior de tudo eram as estrias! Percebi que adquiri estrias não só na pança, mas nas coxas e parte de trás da perna (altura do joelho!). Estou usando cinta modeladora, mas do jeito que está não sei se melhora... Quanto tempo demora pra barriga ficar definitivamente no pós parto? Ser o que era sei que não será mais, só que espero que melhore um pouco.



Obs.: Por falar no sling, eu ainda não achei posição confortável pra ela... coloco a Bella n’ele mas ela fica ensacada, toda encolhida, e acho que ela não gostou disso não...rs

Hoje postei porque fizemos nosso primeiro passeio: viemos à casa do vovô. Estava precisando sair um pouco, tava surtando!!!

Isabella de Brinquinho- Programado

Recebeu o brinquinho no 7º dia de vida! No dia da primeira consulta com o pediatra.

Ozzy observando... ele não ficou agressivo, ficou mais carente talvez.
Oi gente!
Este é mais um post programado....
Que saudade de vcs!!!!!!!!! Preciso conversar com alguém, estou surtando por ficar tanto em casa!

Minha pequena é a razão do meu viver!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Primeiros dias com Isabella

Como não posso vir aqui sempre para relatar o dia-a-dia, este post é um resumão sobre como têm sido todos estes primeiros 12 dias com a Isabella.


Na maternidade:


No primeiro dia ela estava bem agitada, pedia para mamar várias vezes, de hora em hora até. Nos demais dias em que estivemos na maternidade ela ficou mais tranqüila. Ela ficava comigo durante todo o dia e ia pro berçário das 00:00 ás 03:00 (assim eu conseguia dormir este período).


Segundo dia de Isabella


Em casa:


Em casa pude perceber um pouco mais como o organismo dela funciona: ela dorme bem na parte da manhã e à tarde das 16:00 ás 19:00 (logo após o banho). Fora estes horários ela não têm uma constante: cada dia é de uma maneira. Têm dias que ela dorme mais e pede para mamar menos e tem dias que mama de hora em hora praticamente, e daí dorme menos.



Quando ela completou 8 dias fomos à primeira consulta ao pediatra. Como não preparei nada escrito acabei esquecendo de perguntar inúmeras coisas... e sem net em casa não posso pedir a opnião das mamães universitárias... rs.


Na primeira consulta o pedi passou vitamina (à partir do 15º dia) e dimeticona (2 gotas em caso de cólica).


Desde o 10º dia percebi que ela têm muitos gases, ela se contorce toda, faz careta, e o choro é mais forte. Desde este dia seu sono têm sido afetado devido às dores. Na noite do dia 11 para o dia 12/05 eu não dormi nem 20 minutos, pois ela varou a noite acordada! (essa foi a primeira noite, pois as que se seguiram também foram em claro, com no máximo 2 horas de sono....)


Na segunda semana do nascimento me senti tão pra baixo, tão desanimada.... não sei explicar porquê, mas já me sinto melhor..
 
Sinto tanta falta de acompanhar os blogs, de trocar idéias aqui cm vcs...
Desculpem não ter comentado mais, pretendo ajustar tudo para aparecer nos blogs ao menos 1 vez por semana.
 
bjão, fiquem com Deus!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Amamentação- Post programado

Amamentação


Como descrevi no relato do parto, quando fui para o quarto já me trouxeram a Isabella para iniciarmos o processo da amamentação. Disse iniciar o processo, pois ainda não tinha nem o colostro!


A Isabella pegou o seio de primeira, abocanhou todo, como deve ser. Sugou e sugou por uns 30 minutos cada seio. Depois disso percebi que estava surgindo os primeiros sinais do leite, transparente e pouquíssimo ainda.


Tive alta no quarto dia após o parto e ainda não havia descido o leite efetivamente. Mas quando cheguei em casa, no mesmo dia, já senti uma diferença. O Seio cresceu e ficou endurecido. Na maternidade já me haviam orientado para fazer massagem no seio antes de cada mamada para incentivar a descida desse leite que possa estar eventualmente empedrado.




A Isabella têm sido amamentada exclusivamente no seio, e percebi que no dia em que tomo menos água produzo menos leite. Então nada melhor que água, muita água!
Tive fisuras nos primeiros dias, mas a pomadinha Lansinoh (acho que escreve assim) me salvou!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Retrospectiva- Post Programado

Retrospectiva Gravidez – Á espera da Isabella.


Acredito que a maioria das mamães da blogsfera passa por este momento de reflexão e retrospectiva na reta final, de todo o trajeto até a chegada de seu amado e desejado filho. E agora na 37º semana, quando estamos prestes a conhecer meu milagrinho de vida, presente de Deus e fruto de amor, é inevitável não passar aquele “filme” todo na cabeça.



ANTES DE ENGRAVIDAR

Devo assumir que não planejamos (eu e o papis) por anos antes a data em que engravidaria, mesmo porque anos antes muita coisa acontecia com papai e mamãe: estudávamos, estávamos casando, financiando nosso primeiro apto, etc...

A decisão por parar o AC veio em agosto/2010 e na semana seguinte a cartela em questão já havia acabado. Orei à Deus para que fosse feita a sua vontade, pois se em 3 meses não engravidasse, voltaria a me prevenir para seguir com outros planos e um deles era a pós- graduação.

Sentia em mim um desejo pela maternidade, mas também não me sentia preparada, aliás, acho que até termos nosso filho nos braços não nos sentimos tão seguros de tudo o que a maternidade proporciona. Pensava que poderia preparar melhor meu futuro para assim possibilitar uma vida mais confortável para minha filha, mas ao engravidar percebi o quão importante é o amor que sentia por aquele pequeno embrião, e que as demais coisas poderíamos conquistar com o tempo.



A DESCOBERTA

Descobri a gravidez no segundo dia de atraso menstrual em meu primeiro ciclo sem AC, calculo que engravidei nos primeiros 15 dias sem o contraceptivo. Sentia-me tão livre de fazer amor sem impedimentos que o amor se multiplicou rapidamente! A descoberta da gravidez me deixou em êxtase, sentia-me muito abençoada por Deus e privilegiada por conseguir engravidar tão rápido. Na verdade não esperava que fosse receber esse presente lindo tão rápido, pois até criei o blog no intuito de acompanhar as tentativas.

Fiquei muito surpresa com o positivo! E junto comigo a pessoa que mais vibrou com a notícia foi minha sogrinha querida- ter o apoio da família num momento assim é maravilhoso. Na verdade me senti até aliviada por ela ter recebido bem a notícia, pois sabia que em minha ausência- se um dia ocorresse- minha filha estaria em boas mãos com a vovó, e infelizmente hoje não tenho mais esta segurança...

PRIMEIRO TRI

A primeira etapa da gravidez foi a mais difícil para a mamis aqui. Em poucas semanas – da 7º e 14º- sentia-me um zumbi, muito cansada, enjoada, fraca. Me sentia frustrada por não estar aproveitando a gravidez. Reclamava todo dia por não estar bem e isso me fazia ficar triste, pois me sentia muito feliz, mas não conseguia aproveitar a gravidez, planejar... comia bastante para aliviar os enjôos, pois enquanto mastigava esse enjôo melhorava. Foi uma onde de hormônios muito intensa. Além disso, o fato de sentir-me “mãe”, a grande responsabilidade da nova função, a anulação de planos... era muita mudança em minha vida. Estava num estado de “graça”, muito feliz por alcançar a bênção de gerar meu primeiro filho, mas pela primeira vez não era mais a Cláudia, eram dois corações, duas vidas, e muita responsabilidade pela frente. Já não poderia sair correndo e gritando de qualquer situação, agora agiria da melhor maneira para o pequeno ser que carregava.

Nesse período marido permaneceu me procurando para namorar, mas eu estava tão acabada que nem ligava, devia ter aproveitado esse tempo viu, porque depois ficamos numa “seca” sem fim até... bem, espero que este ano volte ao normal...rs

Eu não entendia porquê para algumas mães tudo sempre foi tão lindo do começo ao fim, nunca se queixavam de nada e tudo era como em contos de fadas. Porque para mim havia muita coisa boa, mas também muita doidera nisso tudo...

Isso era delicioso, e também assustador...



SEGUNDO TRI

O melhor período para carregar a barrigola. Ela já aparecia e não era pesada, e a concretização da gravidez ia se consolidando. Mesmo não tendo histórico na família e não tendo dificuldade alguma em engravidar batia aquele medo de passar pelo primeiro trimestre e a gravidez ir adiante.

Neste período melhoraram os enjôos, as vitaminas me fizeram sentir melhor, com maior disposição. Resolvemos quase tudo neste período: quarto, enxoval, preparativos, decisão da maternidade... Descobrimos que aguardávamos a Isabella! A avó, o papai e a bisa já haviam dito que era menina, mas o US nos trouxe a confirmação. Adoramos a notícia! O Papai passou a me ver como uma “santidade” e não sei onde foi parar todo aquele “desejo” que tínhamos para conceber a Isabella. Desde então o jejum foi absoluto.

Neste período tomei uma consciência maior de tudo que ocorreria Dalí pra frente. No final deste segundo tri comecei a me preocupar com a chegada da Isabella, e queria estar preparada para isso. Já não buscava mais artigos sobre gravidez, mas sim sobre o recém nascido, amamentação (que até agora me parece assunto mais que complicado), introdução de papinhas, etc... Aliás, ainda sobre amamentação, parece mais um “monstro”. Meu Obstetra me diz que não preciso fazer nada, mas leio que preciso me preparar meticulosamente, pois sofrerei muito com a tal de “pega”, fissuras, sangramentos, mastite... Esse assunto foi o que mais me intrigou durante a gravidez, pois imaginava que amamentar seria colocar a peitola pra fora, na boca da criança, e só. Mas de 10 blogs que leio, 9 deles me dizem que é dureza todo esse processo.



TERCEIRO TRI

Comecei bem o terceiro trimestre, tirando a dor que passei a sentir na 29º semana porque a Isabella virou para a posição certa: de cabeça pra baixo. À partir daí se intensificaram as dores nas costas, quadril, parte interna das coxas. A barriga aparecendo mais que nunca, anunciando a vinda da minha filha amada.

Também surgiram as estrias, mas não foram estriazinhas (estas já haviam aparecido no segundo tri) foram mega estrias da virilha ao umbigo, cerca de 9 de cada lado, totalizando 18 (desde a última vez que consegui vê-las). Não vou dizer que isso não me afetou, porque meu temor pelas estrias eram maiores que qualquer outra modificação no corpo, tanto que engordei 15 kgs e ainda não fiquei encanada. A auto estima deu uma caída. E também não vou dizer que o medo do casamento esfriar não bateu... ainda tenho dúvidas se um dia voltará a ser o que foi. Neste trimestre comi mais e sem culpa, porque controlando já havia engordado... mas na 35º semana passei a me saciar com menos, e comer demais me deixava enjoada.

Na 35º semana descobrimos a pressão alta e na 36º semana a perda do tampão e encaixe da Isabella, que agora está na posição certinha de nascer. Só não peço que venha agora porque precisa ganhar peso, ficar fortinha, pra enfrentar este mundão aqui fora. Vou ao quartinho dela, arrumo a roupas pela 256987º vez, leio as mesmas revistas sobre bebês pela 258º vez, sento na poltrona e tento imaginar que conseguirei amamentá-la ali...

De qualquer maneira este momento é de plena realização, tudo até aqui valeu à pena. Creio que estamos à poucos dias de conhecer a pequena Isabella, que um dia será grande (maior que mamãe ao menos).



ADENDOS

A gravidez me trouxe coisas maravilhosas, me fez perceber muito do que a vida têm, do que as pessoas podem nos oferecer. Meu marido tornou-se mais que meu companheiro, somos ligados por outro ser até o fim de nossas vidas. Já não posso olhar para ele como um dia foi, hoje a existência dele têm outro significado em minha vida.

Minha filha é o ser que mais amo nessa vida, sem dúvidas. Por ela dou minha vida, por ela deixo qualquer coisa de lado, e isso não é escolha da razão, mas do meu coração. Por isso me senti tão vulnerável no início da gravidez, porque o amor que fui desenvolvendo me fez perder parte de toda a razão que tinha, para tomar partido através do amor.

Sempre fui à favor da família, sempre soube o quanto ela é importante em nossas vidas. Mas neste momento sei que é o que de mais importante conquistei até hoje!

Espero voltar aqui e confirmar tudo o que espero para nossas vidas pós Isabella: que sejamos muito felizes, como estamos agora ou até mais.



SEGUIDORAS

E durante todo esse trajeto fiquei agraciada de conhecer pessoas incríveis através desse blog, criá-lo foi uma ótima decisão em minha vida e contribuiu e muito para minha saúde mental! Estar partilhando destes momentos da minha vida aqui foi maravilhoso. Receber os muitos comentários das mamães experientes, os puxões de orelha, as dicas, os toques, foi ótimo para mim, para a Isabella. Ri muito, me emocionei, chorei junto, foi ótimo estar por aqui.

Isso não é uma despedida, mas uma graaaande passagem do Preparando-se para a Chegada da Isabella, para o Diário de Mãe da Isabella.

Espero poder continuar aqui, recebendo todo esse carinho e contribuindo com as futuras mamães, nessa minha experiência com a maternidade.



Retrospectiva Gravidez – Á espera da Isabella.


Acredito que a maioria das mamães da blogsfera passa por este momento de reflexão e retrospectiva na reta final, de todo o trajeto até a chegada de seu amado e desejado filho. E agora na 37º semana, quando estamos prestes a conhecer meu milagrinho de vida, presente de Deus e fruto de amor, é inevitável não passar aquele “filme” todo na cabeça.



ANTES DE ENGRAVIDAR

Devo assumir que não planejamos (eu e o papis) por anos antes a data em que engravidaria, mesmo porque anos antes muita coisa acontecia com papai e mamãe: estudávamos, estávamos casando, financiando nosso primeiro apto, etc...

A decisão por parar o AC veio em agosto/2010 e na semana seguinte a cartela em questão já havia acabado. Orei à Deus para que fosse feita a sua vontade, pois se em 3 meses não engravidasse, voltaria a me prevenir para seguir com outros planos e um deles era a pós- graduação.

Sentia em mim um desejo pela maternidade, mas também não me sentia preparada, aliás, acho que até termos nosso filho nos braços não nos sentimos tão seguros de tudo o que a maternidade proporciona. Pensava que poderia preparar melhor meu futuro para assim possibilitar uma vida mais confortável para minha filha, mas ao engravidar percebi o quão importante é o amor que sentia por aquele pequeno embrião, e que as demais coisas poderíamos conquistar com o tempo.



A DESCOBERTA

Descobri a gravidez no segundo dia de atraso menstrual em meu primeiro ciclo sem AC, calculo que engravidei nos primeiros 15 dias sem o contraceptivo. Sentia-me tão livre de fazer amor sem impedimentos que o amor se multiplicou rapidamente! A descoberta da gravidez me deixou em êxtase, sentia-me muito abençoada por Deus e privilegiada por conseguir engravidar tão rápido. Na verdade não esperava que fosse receber esse presente lindo tão rápido, pois até criei o blog no intuito de acompanhar as tentativas.

Fiquei muito surpresa com o positivo! E junto comigo a pessoa que mais vibrou com a notícia foi minha sogrinha querida- ter o apoio da família num momento assim é maravilhoso. Na verdade me senti até aliviada por ela ter recebido bem a notícia, pois sabia que em minha ausência- se um dia ocorresse- minha filha estaria em boas mãos com a vovó, e infelizmente hoje não tenho mais esta segurança...

PRIMEIRO TRI

A primeira etapa da gravidez foi a mais difícil para a mamis aqui. Em poucas semanas – da 7º e 14º- sentia-me um zumbi, muito cansada, enjoada, fraca. Me sentia frustrada por não estar aproveitando a gravidez. Reclamava todo dia por não estar bem e isso me fazia ficar triste, pois me sentia muito feliz, mas não conseguia aproveitar a gravidez, planejar... comia bastante para aliviar os enjôos, pois enquanto mastigava esse enjôo melhorava. Foi uma onde de hormônios muito intensa. Além disso, o fato de sentir-me “mãe”, a grande responsabilidade da nova função, a anulação de planos... era muita mudança em minha vida. Estava num estado de “graça”, muito feliz por alcançar a bênção de gerar meu primeiro filho, mas pela primeira vez não era mais a Cláudia, eram dois corações, duas vidas, e muita responsabilidade pela frente. Já não poderia sair correndo e gritando de qualquer situação, agora agiria da melhor maneira para o pequeno ser que carregava.

Nesse período marido permaneceu me procurando para namorar, mas eu estava tão acabada que nem ligava, devia ter aproveitado esse tempo viu, porque depois ficamos numa “seca” sem fim até... bem, espero que este ano volte ao normal...rs

Eu não entendia porquê para algumas mães tudo sempre foi tão lindo do começo ao fim, nunca se queixavam de nada e tudo era como em contos de fadas. Porque para mim havia muita coisa boa, mas também muita doidera nisso tudo...

Isso era delicioso, e também assustador...



SEGUNDO TRI

O melhor período para carregar a barrigola. Ela já aparecia e não era pesada, e a concretização da gravidez ia se consolidando. Mesmo não tendo histórico na família e não tendo dificuldade alguma em engravidar batia aquele medo de passar pelo primeiro trimestre e a gravidez ir adiante.

Neste período melhoraram os enjôos, as vitaminas me fizeram sentir melhor, com maior disposição. Resolvemos quase tudo neste período: quarto, enxoval, preparativos, decisão da maternidade... Descobrimos que aguardávamos a Isabella! A avó, o papai e a bisa já haviam dito que era menina, mas o US nos trouxe a confirmação. Adoramos a notícia! O Papai passou a me ver como uma “santidade” e não sei onde foi parar todo aquele “desejo” que tínhamos para conceber a Isabella. Desde então o jejum foi absoluto.

Neste período tomei uma consciência maior de tudo que ocorreria Dalí pra frente. No final deste segundo tri comecei a me preocupar com a chegada da Isabella, e queria estar preparada para isso. Já não buscava mais artigos sobre gravidez, mas sim sobre o recém nascido, amamentação (que até agora me parece assunto mais que complicado), introdução de papinhas, etc... Aliás, ainda sobre amamentação, parece mais um “monstro”. Meu Obstetra me diz que não preciso fazer nada, mas leio que preciso me preparar meticulosamente, pois sofrerei muito com a tal de “pega”, fissuras, sangramentos, mastite... Esse assunto foi o que mais me intrigou durante a gravidez, pois imaginava que amamentar seria colocar a peitola pra fora, na boca da criança, e só. Mas de 10 blogs que leio, 9 deles me dizem que é dureza todo esse processo.



TERCEIRO TRI

Comecei bem o terceiro trimestre, tirando a dor que passei a sentir na 29º semana porque a Isabella virou para a posição certa: de cabeça pra baixo. À partir daí se intensificaram as dores nas costas, quadril, parte interna das coxas. A barriga aparecendo mais que nunca, anunciando a vinda da minha filha amada.

Também surgiram as estrias, mas não foram estriazinhas (estas já haviam aparecido no segundo tri) foram mega estrias da virilha ao umbigo, cerca de 9 de cada lado, totalizando 18 (desde a última vez que consegui vê-las). Não vou dizer que isso não me afetou, porque meu temor pelas estrias eram maiores que qualquer outra modificação no corpo, tanto que engordei 15 kgs e ainda não fiquei encanada. A auto estima deu uma caída. E também não vou dizer que o medo do casamento esfriar não bateu... ainda tenho dúvidas se um dia voltará a ser o que foi. Neste trimestre comi mais e sem culpa, porque controlando já havia engordado... mas na 35º semana passei a me saciar com menos, e comer demais me deixava enjoada.

Na 35º semana descobrimos a pressão alta e na 36º semana a perda do tampão e encaixe da Isabella, que agora está na posição certinha de nascer. Só não peço que venha agora porque precisa ganhar peso, ficar fortinha, pra enfrentar este mundão aqui fora. Vou ao quartinho dela, arrumo a roupas pela 256987º vez, leio as mesmas revistas sobre bebês pela 258º vez, sento na poltrona e tento imaginar que conseguirei amamentá-la ali...

De qualquer maneira este momento é de plena realização, tudo até aqui valeu à pena. Creio que estamos à poucos dias de conhecer a pequena Isabella, que um dia será grande (maior que mamãe ao menos).



ADENDOS

A gravidez me trouxe coisas maravilhosas, me fez perceber muito do que a vida têm, do que as pessoas podem nos oferecer. Meu marido tornou-se mais que meu companheiro, somos ligados por outro ser até o fim de nossas vidas. Já não posso olhar para ele como um dia foi, hoje a existência dele têm outro significado em minha vida.

Minha filha é o ser que mais amo nessa vida, sem dúvidas. Por ela dou minha vida, por ela deixo qualquer coisa de lado, e isso não é escolha da razão, mas do meu coração. Por isso me senti tão vulnerável no início da gravidez, porque o amor que fui desenvolvendo me fez perder parte de toda a razão que tinha, para tomar partido através do amor.

Sempre fui à favor da família, sempre soube o quanto ela é importante em nossas vidas. Mas neste momento sei que é o que de mais importante conquistei até hoje!

Espero voltar aqui e confirmar tudo o que espero para nossas vidas pós Isabella: que sejamos muito felizes, como estamos agora ou até mais.



SEGUIDORAS

E durante todo esse trajeto fiquei agraciada de conhecer pessoas incríveis através desse blog, criá-lo foi uma ótima decisão em minha vida e contribuiu e muito para minha saúde mental! Estar partilhando destes momentos da minha vida aqui foi maravilhoso. Receber os muitos comentários das mamães experientes, os puxões de orelha, as dicas, os toques, foi ótimo para mim, para a Isabella. Ri muito, me emocionei, chorei junto, foi ótimo estar por aqui.

Isso não é uma despedida, mas uma graaaande passagem do Preparando-se para a Chegada da Isabella, para o Diário de Mãe da Isabella.

Espero poder continuar aqui, recebendo todo esse carinho e contribuindo com as futuras mamães, nessa minha experiência com a maternidade.

Relato do Parto

Mais um post programado...


Relato do Parto


Dois dias antes do nascimento meu corpo já anunciava que a Isabella se preparava para vir ao mundo, na verdade até antes, pois na 35º semana saiu o tempão e na 36º semana ela encaixou. No dia 29/05 percebi perca de líquido, mas em pequena quantidade. No sábado pela manhã fui à maternidade para checar se tudo estava ok, pois ela já estava encaixadinha e essa perca de líquido me preocupou, mas fomos liberadas pela médica plantonista, que nos disse que era apenas secreções normais do período (ainda acho que não era somente isso..).


Neste mesmo sábado, à noite, fui fazer compras no supermercado. Tinha que abastecer a casa, pois sentia que da próxima semana não passava. Quando saímos do mercado percebi que o líquido/secreção que estava perdendo estava com coloração diferente: meio marrom/vermelho. Me preocupei quando vi isso, mas havia ido ao mesmo dia à maternidade, então resolvi aguardar algumas horas (até o dia seguinte ao menos) para voltar. Chegamos em casa ás 23:00 do sábado e comecei a sentir contrações- mas indolores- ainda no caminho de volta, no carro. Quando chegamos em casa as contrações se intensificaram – em intervalos e na dor. Como estava sentindo de 10 em 10 minutos tentei dormir, mas foi em vão. Ás 01:00 as contrações oscilavam de 5 em 5 minutos, 7 em 7 minutos. Ás 02:00 estava de 5 em 5 minutos/e 4 em 4 minutos. Daí nesse ponto percebi que só estava evoluindo e que teria que ir à maternidade. Não liguei para meu obstetra, resolvi ir à maternidade e quem sabe aguardar o parto normal.Cheguei à maternidade ás 03:20, fiz o cardiotoco, e no toque estava com 1,5 de dilatação. Percebi que isso poderia demorar muito! Fiquei até ás 06:00 da manhã (da noite do sábado para o domingo 01/05) aguardando ter dilatação, me colocaram no sorinho e as contrações só aumentavam. À esta altura ansiava por encontrar meu médico e fazer a cesárea. Queria tentar o parto normal, mas eu não conseguia mais esperar. Não é insuportável, mas depois de sentir dores por 4 horas o que era insuportável era pensar quantas horas mais deveria agüentar até uma dilatação de 6 ou 7 cms...


E o que queria mesmo era que minha pekena viesse na hora dela, e tudo indicava que a hora havia chegado!


Duas gestantes que chegaram após às 06:00 da manhã tiveram seus bebês de parto normal antes da minha cesárea... muito bom quando acontece assim.


Então ás 06:30 da manhã a médica de plantão perguntou o que eu queria fazer: chamar meu obstetra/aguardar/conversar com o obstetra do próximo plantão (que entraria ás 07:00). Resolvi ligar para meu obstetra e graças à Deus, ele veio logo. Chegou ás 08:10 e veio me ver, mas já havia dito à equipe do hospital para preparar minha cesárea. Eu já estava com o sorinho na sala pré-parto (pois não havia quarto disponível). Quando o vi senti um alívio imenso!


Marido estava o tempo todo comigo, com muita dó de toda a dor que eu estava sentindo, fez até massagem nas minhas costas.


Ás 08:30 do dia 01/05 fui para o centro cirúrgico, dei tchauzinho para marido (que esta hora ligava para minha mãe para avisar do parto).


Me prepararam para a cirurgia, meu obstetra apresentou a equipe dele, o anestesista era o mais simpático de todos. A anestesia foi tranqüilo, na aplicação me mexi um pouco e dificultei para o anestesista, mas não por dor, pela sensação esquisita de algo na coluna... os efeitos da anestesia não são tão ruins.


Depois que já estava toda preparada na mesa de cirurgia maridón entrou na sala e se sentou bem do meu ladinho. Ele não queria ver o nascimento, mas ficou comigo, como eu queria, mas esqueceu de pegar a câmera, e a Isabella não foi cickada em sua estréia. Depois de 15 minutos que ele entrou ouvimos o chorinho da Isabella, a enfermeira me mostrou ela e levou para os testes iniciais. Quando a vi meu coração se encheu de alegria e queria poder segurá-la naquele momento. Isso é um ponto negativo da cesárea.


Ela nasceu ás 09:17 com 2.560 kgs e 45 cms. Apgar 9 e 10! Pekena mas perfeita.


Depois disso me trouxeram ela, nosso primeiro contato foi a mãozinha dela na minha boca, darramei uma lágrima de felicidade por aquele momento e vi o quanto maridón também estava emocionado. Depois disso me deram um sorinho do sono e eu só acordei mesmo na sala de recuperação.


Marido acompanhou os primeiros testes, o primeiro banho da Isabella. Até este momento éramos somente nós na maternidade, ninguém da família estava lá. Isso nos fez lembrar da minha sogra, que com certeza já estaria lá à esta altura.


Fui para o quarto após as 14:00, pois estava indisponível antes disso. Logo me trouxeram a Isabella e perguntaram se queria amamentar, claro que sim! Minha boneca pegou a teta de primeira, do jeitinho certo, parece que já havia treinado antes. Isso me encheu de felicidade, pois era o primeiro passo! Vou fazer outro post sobre a amamentação.


Adorei a equipe de enfermagem do hospital Sta Catarina, recomendo às futuras mamães.


Gostaria de relatar mais detalhes, mas ainda estou enrolada com toda esta nova rotina.

E agora, minha adorada Isabella, em seu primeiro dia:


A família completa: (eu mais inchada que pão)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nascimento Isabella: 1/5/11

Consegui aparecer!


Bom, resumidamente:

Isabella nasceu no dia 01/05/2011, ás 09:17 de parto cesárea.



Entrei em trabalho de parto no sábado à noite (30/04) e tive contrações ritmadas por 7 horas seguidas. Já estava perdendo líquido desde a sexta-feira, fui no OS pela manhã mas me disseram pra voltar pra casa. Daí no sábado, quando as contrações começaram a ter intervalos menores fui ao hospital: de 10 em 10 minutos, depois de 5 em 5 e depois de 3 em 3 minutos. Mas não tive dilatação! Apenas 1,5... então decidimos partir para a cesárea, que à esta altura, confesso, já havia desistido de aguardar mais pela dilatação.

Minha flor nasceu linda, desde nosso primeiro contato me apaixonei!

O parto foi maravilhoso, os dias em que passei no hospital foram ótimos, a equipe de enfermagem nos ensinou tudo sobre banho, troca de fraldas, amamentação...

Tenho tanto para relatar aqui, mas por hoje é só.



Vou publicar um post que estava pronto na véspera do nascimento... ainda esta semana...



Não consigo publicar fotos... uma pena...



Bjo, bjo, bjo!